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Entrevista : Luiz Carlos – o sócio proprietário da fantástica Cenário Balões fala sobre a sua vida profissional e o seu grande projeto para criar uma franquia de empresas de decoração com balões


Luiz Carlos da Costa Silva, Casado, 40 anos, nascido em São Paulo - SP. Odeia comida japonesa, coisa rara entre os decoradores de balões. A Rosana, sua esposa e sócia comenta que o seu gosto por comida é bem requintado..... (melhor que dizer que é um gosto difícil)
O Início das suas atividades ocorreu em 1997, ainda com o nome LC EVENTOS, que se dedicava à locação de brinquedos. Em 2001 iniciou o negócio de balões e em 2003 a empresa passou a se chamar Cenário Balões e a se dedicar exclusivamente ao trabalho com balões. A sua sede está localizada na Cidade de Guarulhos – SP

ESBD - Luiz, você criou a Cenário Balões pensando em atuar em um mercado específico, quais são estes mercados e por que decidiu por estas?
Luiz Carlos - Criamos a Cenário Balões com o objetivo de montar cenários que fossem compostos apenas com balões, daí o nome da empresa. O objetivo claro era criar ambientes exclusivos como diferencial de mercado e atender a um público exigente e disposto a investir em decorações personalizadas.

ESBD - O que e como é a sua franquia?
Luiz Carlos - Nossa proposta de Franquia ainda está sendo formatada por uma empresa de consultoria especializada no assunto. A franquia da Cenário Balões irá funcionar como qualquer outra franquia, com toda a estrutura necessária para dar oportunidade para outras pessoas tornarem-se nossos parceiros e difundir a marca Cenário Balões, dentro e fora do Brasil.

ESBD - A que tipo de pessoas se destina esta franquia? Quais os requisitos para quem quer adquiri-lo?
Luiz Carlos - O perfil que buscamos é de pessoas com um comportamento ético, empreendedor e que tenha paixão pelo trabalho de decoração com balões. Os valores totais de investimento ainda não foram definidos.

ESBD - Esta franquia pode ser solicitada por qualquer pessoa? Tem reserva de mercado para área de atuação do franqueado?
Luiz Carlos - A princípio poderá ser solicitado por qualquer pessoa, mas os interessados passarão por uma entrevista preliminar para que possam ou não ser aprovados como franquiados. Sim, haverá uma determinação territorial para atuação.

ESBD - O que a franquia oferece para os franqueados?
Luiz Carlos - Todo o suporte exigido pela lei que rege a Franquia, para isso estamos trabalhando duro na formatação da franquia, juntamente com a consultoria que está nos ajudando a entregar ao mercado um modelo de negócio com totais condições de sucesso!

ESBD - Qual o seu panorama para o mercado de decoração com balões para festas infantis e outros mercados?
Luiz Carlos - O mercado de balões ainda é considerado novo, e é desconhecido por boa parte da população, por isso ainda pode crescer muito. Existe muitos clientes potenciais que simplesmente desconhecem o que é possível fazer com balões ou ainda, possuem alguma restrição por entender esse trabalho como voltado apenas a festas infantis. Na verdade, os balões podem e devem ser utilizados com sucesso nos mais diferentes eventos.

ESBD - Qual o seu conselho para quem deseja entrar no mercado de decoração com balões?
Luiz Carlos - Fazer vários cursos sobre diferentes técnicas com balões, buscar informações sobre como administrar um pequeno negócio e acreditar que o mercado de balões não é, necessariamente, um “bico” ou um empreendimento de fundo de quintal. A formalização do negócio e a compreensão de que uma empresa bem administrada, seja lá qual for o seguimento, sempre terá boas chances de sucesso.

ESBD - O que você citaria como as 5 maiores dificuldades para quem quer entrar no mercado de balões?
Luiz Carlos - Considerando que o empreendedor fez a lição de casa, participando de cursos diversos, tanto sobre balões quanto sobre administração de um pequeno negócio, alguns fatores ainda poderão trazer desafios:

1 - preconceito: muita gente ainda acredita que balões é coisa de amadores. Quando alguém pergunta o que você faz, e ouve sua a resposta, volta a perguntar em seguida: E o que mais? Parece que não é possível uma empresa existir apenas trabalhando com balões. A gente mostrou que isso é possível, sim.

2 - Portfólio: Falta de material para demonstrar o que é capaz de fazer, pois se ainda não iniciou ou está iniciando o negócio não terá um portfólio muito extenso e é muito mais difícil concretizar uma venda quando seu cliente não está vendo o que está comprando. Nesse negócio, uma imagem pode, de fato, “valer mais que mil palavras”;

3 - Capital de giro: O Tempo de maturação, em alguns casos, pode ser elevado, e um planejamento mal feito pode se traduzir em problemas sérios a médio prazo;

4 - Falta de regras: A falta de um órgão, uma entidade ou uma associação que represente e regulamente a atividade; que possa nortear os novos empreendedores de maneira ética e responsável e que facilite a difusão do negócio de Arte com Balões no Brasil.

5 - Sacrifício pessoal: o trabalho com balões exige do seu empreendedor uma dose a mais de sacrifício. Nosso horário de trabalho, muitas vezes, inclui: finais de semana, madrugadas, noites sem dormir e muito esforço físico e mental. Algo que nem todos estão dispostos a fazer. No entanto, para quem faz o que gosta e gosta do que faz tem grande chance de alcançar o sucesso.

ESBD - O que os clientes de decoração esperam de um bom decorador?
Luiz Carlos - Considero que o cliente espera do profissional a atitude e o compromisso que espera de qualquer empresa prestadora de serviços. Qualidade condizendo com o padrão estabelecido; pontualidade e profissionalismo. Além disso, podemos dividir os clientes em dois grupos principais: Festas infantis e Eventos corporativos:
Enquanto os clientes de festas buscam elementos menos palpáveis como, por exemplo, a realização de um “sonho”, clientes corporativos buscam, principalmente, resultados. Saber o que e para quem estamos vendendo é um bom começo para atender e superar as expectativas dos clientes.

ESBD - O que você aconselha para as pessoas que estão longe de grandes centros como São Paulo, onde concentra a grande parte dos fabricantes e importadores?
Luiz Carlos - É fundamental nesse caso, manter um excelente estoque, uma vez que alguns trabalhos podem surgir com prazos curtíssimos para execução e a falta de material, por vezes, poderá prejudicar a empresa. Um bom relacionamento com os principais fornecedores, e parcerias com outras empresas do setor, sempre trás ótimos resultados. Além disso, é necessário adaptar seu negócio para a realidade da sua região e ter muita criatividade na solução dos problemas.

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